quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

CP - Bem comum?

Bem comum é um imenso conjunto de bens materiais e espirituais que formam o património de uma sociedade. Por exemplo, a geografia e as paisagens de um país, as águas e riquezas naturais, o seu nível de vida, capacidade de produção, infra-estruturas de transportes e comunicações, edifícios, sistema de educação e de saúde, património artístico, entre outros.

CP - Bem individual e bem comum - uma reflexão

Trata-se de uma reflexão efectuada por uma formanda não identificada de um curso EFA que está a ser ministrado em parte desconhecida:)


Abrir mão de um bem Individual em prol de um Bem comum!
Exemplo simples! Mas verdadeiro!
Inquestionável!
Foi pedido para que déssemos exemplos onde abríssemos mão de um bem individual em prol de um bem comum.
Pois bem, optei por colocar um exemplo que acredito ser a pura prova disso.
Vejamos:
Ser mãe é abdicar suas próprias necessidades em prol das necessidades de quem não tem como satisfazê-las.
Ser mãe é ficar acordada mesmo quando só se pode pensar em dormir e dormir quando se está sem sono só para servir de companhia.
Ser mãe é dizer não a si mesma numa espécie de auto-renegação dos seus próprios desejos.
Ser mãe é sorrir mesmo quando não se têm motivos para sorrir numa resposta automática ao sorriso de seu filho.
Ser mãe é compreender mais uma criança do que se é capaz de compreender-se a si mesmo.
Ser mãe é desistir dos seus próprios sonhos e adiar tantos outros em prol de um objectivo maior, a educação de um filho!
A meu ver ser mãe é um exemplo perfeito de como abrimos mão de um bem individual em prol de um bem comum.
Abdicar-se de muitas coisas que seriam prazeirosas, tendo então a consciência que a partir do momento que decidi ser mãe passei a ser outra pessoa. Deixei de existir como “Eu” e passei a ser “Nós”


Fonte: http://portfoliofadias.blogspot.com/2008/11/bem-comum-bem-individual-ufcd-cp-01.html

CP - Liberdade e responsabilidade

Para se compreender a relação entre a liberdade e a responsabilidade é necessário, primeiro que tudo, conhecer o que significam estas liberdades e a sua integração no contexto filosófico.
A palavra liberdade tem uma origem latina (libertas) e significa independência. Etimologicamente, a palavra responsabilidade também vem do latim (respondere) e significa ser capaz de comprometer-se.
No senso comum, liberdade é uma palavra que pode ser definida em variados sentidos (liberdade física, liberdade civil, liberdade de expressão…). Filosoficamente, a liberdade, e mais concretamente a liberdade moral, diz respeito a uma capacidade humana para escolher ou decidir racionalmente quais os actos a praticar e praticá-los sem coacções extremas. É de carácter racional, pois os homens devem pensar nas causas e consequências dos seus actos e na sua forma e conteúdo. Esta liberdade não é absoluta, é condicionada e situada. Condicionada porque intervêm no seu exercício múltiplas condicionantes (físicas, psicológicas…). Situada porque se realiza dentro da circunstância, mundo, sociedade em que vivemos. Todas as nossas acções são fruto das circunstâncias e das nossas próprias características. É também uma liberdade solidária, porque cada um de nós só é livre com os outros, visto que não vivemos sozinhos no mundo. A liberdade humana (pode chamar-se assim porque é de carácter racional e, logo, exclusiva dos homens) reside em se poder dizer sim ou não, quero ou não quero. Nada nos obriga a ter apenas uma alternativa. O exercício da liberdade exige reflexão e, logo, tempo. Por isso, a reacção é diferente da acção, visto que a primeira é imediata face a um estímulo.
A responsabilidade moral é, por sua vez, uma capacidade, e ao mesmo tempo uma obrigação moral, de assumirmos os nossos actos. É reconhecermo-nos nos nossos actos, compreender que são eles que nos constroem e moldam como pessoas. A responsabilidade implica que sejamos responsáveis antes do acto (ao escolhermos e decidirmos racionalmente, conhecendo os motivos da nossa acção e ao tentar prever as consequências desta), durante o acto (na forma como actuamos) e depois do acto (no assumir das consequências que advêm dos actos praticados).
A liberdade e a responsabilidade estão tão ligadas na medida em que só somos realmente livres de formos responsáveis, e só podemos ser responsáveis se formos livres.
A responsabilidade implica uma escolha e decisão racional, o que vai de encontro à própria definição de liberdade.
Por outro lado, se não agirmos livremente, não podemos assumir totalmente as consequências dos nossos actos, visto que as circunstâncias atenuantes seriam muito fortes. Só o sujeito que é capaz de escolher e decidir racionalmente, com consciência, é capaz de assumir as causas e as consequências da sua acção.
Além disso, a liberdade e a responsabilidade são parâmetros essenciais na construção de um indivíduo como pessoa, visto que é através da liberdade e da responsabilidade que um sujeito é capaz de se tornar efectivamente autónomo.

FONTE: http://www.notapositiva.com/resumos/filosofia/liberdresp.htm

O bem comum: uma visão

Defender o Quadrado

O bem comum

É cada vez mais notório o triunfo do individualismo sobre o bem comum.

Nas nossas sociedades ocidentais, livres, democráticas e com elevado nível de vida, as necessidades do indivíduo, a realização pessoal e profissional, alicerçada na conquista de status económico e social, são objectivos prioritários.

A maternidade / paternidade são adiadas até quase ao limite da capacidade biológica para procriar. A assumpção da responsabilidade parental é aligeirada e transferida, sempre que possível e em nome da solidariedade inter gerações, aos avós, esquecendo-se imediatamente essa mesma solidariedade quando a velhice dos mesmos avós se torna incapacitante, tornando-os dependentes.

Nessa altura, porque não estamos preparados para a verdadeira solidariedade, porque o culto da assepcia e da eterna juventude nos impossibilita de encararmos o avanço da idade, das rugas, a perda de memória, etc, instalam-se verdadeiros dramas nas nossas vidas. As mulheres trabalham, os homens também, os filhos têm as suas agendas e ninguém pode prescindir do seu quarto, dos seus telemóveis, dos seus jantares, dos seus computadores, das suas reuniões, dos seus cinemas, dos seus hábitos.

No entanto, com o aumento da esperança de vida, a diminuição do número de crianças e de empregos há pessoas (homens e mulheres) que vão passar a estar em casa, obrigatoriamente, porque não têm trabalho fora dela.

Será que vamos aproveitar para reabilitar a tal solidariedade intra e inter gerações, reconhecendo o importantíssimo papel que têm os cuidadores numa família, que estejam presentes e que apoiem, sem que isso seja considerado uma desgraça, um desprestígio, um falhanço?

Será que vamos aproveitar a melhoria na formação individual e as novas tecnologias, para nos desenvolvermos com qualidade, sem tabus ou preconceitos, que procuremos o nosso lugar na sociedade, sendo capazes de nos adaptarmos às circunstâncias, retirando disso proveito e felicidade?

Será que os homens deste país vão aceitar o desafio de serem eles a acompanharem filhos e pais à escola, às consultas médicas, às refeições, que aprendam que o carinho não é exclusivo das mães?

Será que os empresários deste país se lembram dos velhos e começam a investir em equipamentos sociais de qualidade, gerando emprego nas áreas de cuidados continuados, criando e produzindo aparelhos que facilitem a vida a quem tem dificuldade em caminhar, ver, comer, etc?

Será que as nossas maravilhosas sociedades desenvolvidas se vão esquecer de que o estado tem funções, nomeadamente em áreas de sobrevivência da dignidade individual, da protecção aos mais fracos e necessitados, da prestação de cuidados a todos por igual?

Ou será que, mais uma vez, devido ao papel tradicional da mulher, dona de casa e enfermeira não especialista de cuidados domiciliários, tão divulgado neste país, e ao aumento do desemprego, se assista a um novo escovar das mulheres da vida profissional, retrocedendo algumas décadas nas conquistas dos seus direitos?

Posted by Sofia Loureiro dos Santos at 21:27

In: http://defenderoquadrado.blogspot.com/2006/05/o-bem-comum.html

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

STC - UC1 - Como escolher?

Cerca de 16% da energia consumida em Portugal é da responsabilidade do sector doméstico sendo que desta cerca de 60% vem sobre a forma de electricidade, numa sociedade em que se compram cada vez mais electrodomésticos utilitários e de lazer, cabe ao cidadão comum fazer um uso racional da energia sem pôr em causa o seu bem-estar e qualidade de vida.

Em Portugal a electricidade é produzida maioritariamente através do uso de combustíveis fósseis nas centrais termoeléctricas 57% seguido da produção hídrica (grandes barragens) com 41%, e 2% para energias alternativas (eólica, biomassa, mini-hidricas, solar, geotérmica, etc.) segundo dados de 2001, mas esta “mistura” de produção de electricidade depende de vários factores. Por exemplo em períodos de seca, como o que estamos a passar a percentagem de energia produzida através de barragens decresce significativamente, enquanto aumenta a produção por via térmica. Outro dos factores que influencia as diferentes formas de produção, é o aumento do consumo de energia em períodos de muito frio ou muito calor, observou-se um aumento do consumo de energia significativo no sector doméstico devido às necessidades de aquecimento dos lares nos últimos meses de 2004 e princípio de 2005. Temos observado um aumento da produção de energia através de meios renováveis pois, com os avanços da tecnologia, o aumento do consumo e com os incentivos ao uso de formas de produção menos poluentes, as energias renováveis já são alternativas de produção competitivas no mercado.

É através de uma tomada de consciência sobre a forma como é consumida a energia nas nossas casas, que cada um pode tomar as medidas necessárias para poupar energia, poupando assim algum dinheiro ao fim do mês ao mesmo tempo que ajuda a melhorar o ambiente.

Segundo estudos de 2002 o consumo de energia do lar médio Português é de 3268 kWh/ano estando repartido, no seu uso final de acordo com o seguinte gráfico:

Como podemos verificar são os equipamentos de frio os responsáveis pela maior fatia do consumo numa casa, seguido do aquecimento e da iluminação.

É através da escolha apropriada e uso eficiente dos aparelhos que usamos em casa no dia-a-dia, que podemos contribuir para diminuir a nossa tarifa energética, mantendo e/ou melhorando a nossa qualidade de vida.


Proposta de trabalho

Imagine que iria remodelar completamente a sua habitação e teria que adquirir os seguintes equipamentos eléctricos:

  • Equipamentos de frio (frigorifico combinado ou frigorifico+arca congeladora)
  • Máquina de lavar roupa
  • Máquina de lavar louça
  • Fogão (gás ou eléctrico) ou Placa (gás, eléctrica, vitrocerâmica ou indução) e Forno (eléctrico ou gás)
  • Televisão (raios catódicos, LCD ou Plasma)

1. Recolha informações acerca dos equipamentos em sites de fabricantes e lojas online.

2. Elabore uma tabela comparativa entre 3 aparelhos diferentes de cada espécie, com os aspectos que considera relevantes em cada tipo de equipamento.


Frigorifico

Características ____Marca X______ Marca Y ____Marca Z


Capacidade ________287l ________370l ________420l


Eficiência energética ___B _______A __________ A+


Ruído ____________38 dB ______45dB ________50dB


3. Considere que tem 2500€ disponíveis. Faça um pequeno texto explicativo acerca de que equipamentos escolheria e o porquê da sua opção.

Exemplos de lojas online:

www.radiopopular.pt

www.worten.pt

www.grandeoportunidade.com/

www.ercomercial.com/

domingo, 18 de janeiro de 2009

STC - UC1 - Como funciona?

Olá.

Já alguma vez pensou o quão facilitada está a nossa vida devido aos vários electrodomésticos que temos nas nossas casas?

Já alguma vez se questionou como seria a sua vida sem televisão, sem microondas, sem máquinas de lavar roupa e loiça, sem frigoríficos, entre outros?
Repare que há sensivelmente 100 anos atrás estes não existiam e a sociedade era completamente diferente da nossa.

Para nós é tudo muito fácil porque as coisas simplesmente trabalham, não é? Mas como? Já pensou nisso?
Como é que nós ligamos um botão e aparece a imagem num televisor? Como, em poucos segundos, um microondas aquece um prato de comida ou uma caneca de leite?

É este o desafio que lhe colocamos. Que explore como funciona um electrodoméstico da lista que propomos (ou outro à sua escolha) e que redija um texto explicando esse funcionamento, utilizando palavras suas e acrescentando imagens que considere relevantes.

Para ajudar, fizemos uma pesquisa prévia com informação que consideramos útil.

Sugerimos três electrodomésticos bastante comuns:

Televisão:
http://eletronicos.hsw.uol.com.br/televisao.htm
http://eletronicos.hsw.uol.com.br/guia-para-compra-de-tv.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Televis%C3%A3o
http://forum.g-sat.net/showthread.php?t=64684
http://www.lx.it.pt/~csalema/
http://www.quercustv.org/spip.php?article106

Frigorífico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Refrigerador
http://casa.hsw.uol.com.br/geladeiras.htm
http://www.eco.edp.pt/pt/eficiencia_energetica/perguntas_frequentes/frigorifico/lista.aspx
http://www.friocerto.pt/info_tecnica/comofunciona.php
https://secureforms.danfoss.com/Portugal/RA/BasicTraining/thefridge1.htm

Micro-ondas:
http://dererummundi.blogspot.com/2008/03/como-funciona-um-micro-ondas.html
http://dererummundi.blogspot.com/2008/03/prs-e-contras-do-micro-ondas.html
http://casa.hsw.uol.com.br/culinaria-de-microondas.htm
http://www.gallawa.com/microtech/how_work.html
http://www.aaq.pt/jornal/17/Jornal-3.htm
http://www.if.ufrgs.br/~ivomai/artigos/micoondas/man_mcr.pdf

Bom trabalho.

A equipa pedagógica

Boas vindas

Olá.

Está no blogue criado pela Equipa Pedagógica do Curso de Educação e Formação de Adultos a funcionar na Escola Secundária Fernandes Lopes em Olhão.

Este blogue será mais uma ferramenta de comunicação entre Formandos e Formadores e, entre outras coisas, servirá para colocar tarefas que terão que ser realizadas com o auxilio da Internet através de pesquisas e recolha de dados nessa vasta rede de informações.

Esperemos que desfrute e sinta-se à vontade para colocar comentários acerca das tarefas propostas.

Com os melhores Cumprimentos,

A equipa pedagógica da Esc, Sec. Dr. Francisco F. Lopes